Michele Borges |
Na
China foram encontradas pinturas com quase 5000 anos mostrando
contorcionistas, acrobatas e equilibristas.
Os guerreiros chineses
usavam a acrobacia como forma de treinamento, já que isso exigia força,
flexibilidade e agilidade. Em 108 a.C, em uma festa em homenagem a
alguns visitantes estrangeiros, houve uma apresentação acrobática que
encantou também ao imperador, este então, determinou que apresentações
como esta se repetiriam todos os anos.
As pirâmides do Egito também trazem gravuras com malabaristas. Já em
Roma a história do circo foi um tanto quanto trágica. Por volta de
70a.c, surgiu o Circo Máximo, que foi destruído em um incêndio. No lugar
onde ficava instalado, foi construído o Coliseu.
Circo no Brasil
Esta arte que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século
XIX, com famílias vindas da Europa. Estas famílias se manifestavam em
apresentações teatrais. Os ciganos, vindos também da Europa,
apresentavam-se ao público, desmostrando habilidades como doma de urso e
cavalos e ilusionismo.
As manifestações artísticas eram de acordo com a aceitação do
público, o que não agradava, não era mais mostrado naquela determinada
região. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço
europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica
como base, já no Brasil, o palhaço fala muito, utilizando de comédia
sorrateira, e também de instrumentos musicais, como o violão.
O público brasileiro gosta das atrações perigosas, como os malabares
em trapézios e domadores de animais ferozes. O uso de animais em circo é
um assunto polêmico, pois muitas vezes esses animais sofrem de maus
tratos.
Atualmente, as atrações circenses são mais modernas e trazem muitas novidades tecnológicas, exemplo disso é o Cirque du Soleil.
Circo Contemporâneo
Hoje, o circo também tem uma ramificação que é o circo contemporâneo,
que é aprendido em escolas, não só de pai para filho como antigamente. O
primeira escola de circo surgiu no Rio de Janeiro em 1982, chamada Escola Nacional de Circo. Nesta escola, jovens aprendem as técnicas circenses e quando formados, criam grupos e passam a se apresentar ao público.
Hoje a Nau de Ícaros, o Teatro de Anônimo, o Circo Escola Picadeiro, o
Linhas Aéreas, a Intrépida Trupe, os Parlapatões, o Circo Mínimo, os
Acrobáticos Fratelli, Patifes e Paspalhões, fazem parte do Circo
Contemporâneo Brasileiro.
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