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4 de março de 2011

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Grupo protesta em enterro de menina morta por amante do pai


O enterro da menina Lavínia Azeredo, 6, encontrada morta na quarta-feira (2) com um cordão de tênis enroscado no pescoço, foi marcado por tumulto e protestos contra a amante do pai da criança, Luciene Reis Santana, 24. 
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Ela é acusada de ter sequestrado e assassinado a menina, na segunda-feira, em um quarto de hotel no centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Sob aplausos e em clima de comoção, cerca de 400 pessoas se despediram da criança. Após o enterro, um grupo organizou um protesto na porta do cemitério, aos gritos de "Justiça".
"Uma mulher dessas não pode ficar solta na comunidade. Como ela fez com Lavínia, pode fazer com outra criança. Queremos Justiça", disse uma vizinha da família da menina, Maria Letícia Herculano, 44.
Abalado, o pai de Lavínia, Rony dos Santos de Oliveira, 30, desmaiou e precisou ser carregado durante o enterro. A mãe estava à base de tranquilizantes, segundo a família.
No cemitério, pessoas carregavam faixas e cartazes lembrando a menina. Um deles dizia "Lavínia, nossa eterna princesa".
Revoltados, amigos e vizinhos afirmavam que nunca haviam visto Luciene Santana na região.
"Fazer isso com uma criança é revoltante. Não é coisa de gente normal", disse Giselda Santos Miranda, 68, amiga da família de Lavínia.
De acordo com a polícia, Luciene Reis confessou o crime quarta-feira à noite. Segundo policiais da 60ª DP, a mulher teria confessado o crime aos prantos, mas não deu detalhes de como o teria cometido.
O corpo de Lavínia foi encontrado embaixo da cama do quarto do hotel, de bruços, enrolado numa toalha e com o cadarço do tênis enroscado no pescoço. Poucas horas depois, Luciene foi encontrada e presa no bairro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias. Ela cumpre prisão temporária de 30 dias.
A mulher teve a prisão temporária decretada com base em imagens do circuito interno de um ônibus que mostravam a menina acompanhada pela amante do pai logo após o sequestro, na segunda-feira.
Segundo o delegado Robson Costa, da 60ª DP (Campos Elíseos), o crime pode ter sido motivado por dinheiro. Luciene sabia que o pai de Lavínia tinha cerca de R$ 2.000 em casa, provenientes da venda de um carro.
Costa diz que Luciene pode ter sequestrado a menina depois de ter sido vista por ela em um dos cômodos da casa, em busca do dinheiro.
A Folha tentou localizar os advogados de Luciene, mas eles não foram encontrados. 
DIANA BRITO
DO RIO


Comentários
2 Comentários

2 comentários

Unknown disse...

Muito triste tudo isso... Não consigo mais ligar a tv,pois choro a todo o momento em q passa, estou de luto por essas crianças q morreram para está nesse momento ao lado de nosso pai! q elas descansem em paz...

Joao Santos disse...

Só de imaginar a dor que os parentes estão sentindo eu fico emocionado.

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