Garoto teria engolido dois papelotes de cocaína, que estariam na bolsa da mãe
Um garoto de um ano e oito meses deu entrada no Pronto Socorro de Rio Branco em estado grave, após ter sofrido duas paradas cardiorrespiratórias, a caminho daquela unidade de saúde, no início da madrugada desta terça-feira, 19.
As informações são a de que uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para atender uma criança moradora do bairro Bahia Nova que estaria convulsionando.
Os socorristas do Samu interceptaram a caminho do hospital o veículo que levava a criança.
De início, a mãe do menino, Gildenes Fernandes de Oliveira Souza, 28, alegou que o filho teria sofrido uma queda, mas os sintomas de convulsão seguidos de duas paradas cardíacas não condizia com o relato da mãe, que ao perceber a gravidade, resolveu dar outra versão.
Na chegada ao Pronto Socorro, a mulher teria revelado que a criança teria engolido dois papelotes de cocaína. Ela contou que um irmão da criança teria achado a droga próximo à residência e teria oferecido para a criança que acabou por engolir os papelotes.
Mas tornou a contar outra história: disse que o filho encontrou o entorpecente, o entregou a ela que o guardou dentro de uma bolsa. A criança teria encontrado e comeu o entorpecente.
Ocorre que a demora da mulher em revelar o que realmente aconteceu com o filho impossibilitou os médicos de realizarem procedimento de urgência que pudesse salvar a vida do menino. Ele morreu minutos depois de dar entrada no PS.
A polícia foi avisada e a delegada da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam) ouviu os médicos. Gildenes foi levada à delegacia e teve o acompanhamento de uma assistente social do PS.
Por determinação da delegada plantonista da Deam, o corpo da criança foi retirado do necrotério do Hospital de Base e levado para o Instituto Médico Legal para ser submetido a exame que apontará a causa da morte. Após ser ouvida na delegacia, a mãe da criança foi liberada.
Dependendo do resultado do exame que será realizado na manhã desta terça-feira, a mãe da criança poderá ser ouvida novamente e corre o risco de ser responsabilizada criminalmente pela morte do filho.
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