O grupo, que reúne cerca de 27 mil pessoas, afirma que a empresa violou
a privacidade de seus consumidores ao capturar informações sobre a
localização sem autorização, e pede 26 milhões de dólares como
indenização.
Em grupo, o valor pode parecer alto, mas a indenização
individual seria de menos de mil dólares. A primeira audiência no caso
deve acontecer até novembro.
Em junho, a Apple já tinha sido condenada a pagar o equivalente a 1.500
reais a um advogado coreano que se sentiu espionado pela empresa.
No mês de abril, pesquisadores da área de segurança Pete Warden e
Alasdair Allan, revelaram que o smartphone da Apple registrava
informações sobre localização com frequência e depois compartilhava
esses dados com o computador, toda vez que usuário sincronizava o
celular.
Com o uso de um programa, segundo os especialistas, é possível capturar
esses dados, o que significa que qualquer um que tenha acesso ao
aparelho pode saber com certa facilidade por onde o dono do celular tem
andado. E isso não é tudo: o smartphone coletava e armazenava dados de
posicionamento mesmo com o recurso de localização desligado.
O caso gerou uma investigação do Congresso dos Estados Unidos e
processos individuais de usuários contra a Apple, por conta de acusações
de violação de privacidade. A Apple admitiu o problema (chamado de bug)
e prometeu uma correção, lançada em maio.©Copyright Blog do Tony Medeiros com correiodoestado
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