Num terreiro de Umbanda, situado no município de Caatiba, uma adolescente de 14 anos vinha sendo mantida em cárcere privado há vários dias, até ter sido libertada pelos delegados Marcus Vinícius de Moraes Oliveira, coordenador da 21ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior) e Roberto Júnior, titular da 1ª Delegacia, em Caatiba, que também prenderam em flagrante Lugelvan Cunha dos Santos, o “Pai Gaso”, proprietário do local.
“Graças a Deus vocês vieram me salvar”, agradeceu em prantos a garota ao ver os dois delegados e a equipe de investigadores, que a retiraram de um cubículo sombrio e repleto de imagens e símbolos satânicos, onde ela era constantemente submetida a agressões verbais e físicas pelo suposto pai de santo. Além de surrá-la e a agredir com uma palmatória, “Pai Gaso” obrigava a adolescente a dormir no chão sobre uma esteira fina.
Ao ser interrogado pelo delegado Marcus Vinícius, Lugelvan declarou que a agressão física à garota fazia parte de um “tratamento espiritual” para libertá-la de um demônio e curá-la de problemas cardíacos
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