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31 de maio de 2011

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Doenças de inverno lotam hospitais públicos e privados

Em algumas unidades, o número de pessoas com viroses aumentou cerca de 30% neste período com chuva

Reprodução TV GloboReprodução TV Globo
Nesta época do ano, com muita chuva e mudança repentina de temperatura, é preciso tomar alguns cuidados para evitar doenças próprias do inverno.

As viroses são as mais comuns e acabam lotando as emergências dos hospitais públicos e privados.  

Entre um atendimento e outro no hospital, a técnica em enfermagem Rosilene dos Santos aproveita para controlar as crises de bronquite. “A dificuldade em respirar aumenta. Assim a necessidade de fazer nebulização aumenta também. É devido a mudança de tempo”, explica.

Casos de asma e pneumonia aumentaram depois do início das chuvas, em abril. No Hospital Esperança, na Ilha do Leite, o número de pacientes com doenças respiratórias aumentou 30% em relação aos últimos dois meses.

“A gente fica impotente porque ficamos sem saber o que fazer. A gente vem para o médico, aí é uma virose. Aí você volta para casa e piora. Minha filha está com febre desde ontem à noite. A febre não baixa. Já foi medicada, mas ainda continua assim, abusadinha...com febre”, explicou a advogada Renata Tenório.

Os especialistas alertam: o convívio em ambientes fechados favorece a multiplicação de vírus e bactérias. Por isso, as recaídas são mais frequentes quando ocorrem mudanças bruscas de temperatura.

“A maioria dessas viroses respiratórias apresenta sintomas como tosse, cansaço, e, em alguns casos, secreção nasal, dor de cabeça, indisposição e febre. As viroses respiratórias são na maioria das vezes, quadros simples, com resolução espontânea ao longo de poucos dias. Porém, alguns pacientes sobretudo, os idosos, as crianças, as gestantes e os pacientes que já têm alguma doença crônica, principalmente, doenças respiratórias ou cardíacas, podem evoluir de forma pior. Aí é necessário ter cuidado, atenção para esses grupos de pacientes”, alertou o médico Daniel Cristiano Gomes.

No Imip, que tem uma das maiores emergências pediátricas do Estado, os pais precisam chegar cedo para garantir um lugar na fila. Só em abril, foram registradas 300 internações neste hospital. Número três vezes maior que em janeiro e fevereiro. “Sempre orientamos que pacientes com sintomas de tosse, febre, espirro e que ficam em casa dois ou três dias e não resolve, procurem uma policlínica, uma UPA. E só depois um hospital de grande porte para não superlotar esses locais que precisam de um maior ordenamento”, explicou a médica Márcia Jaqueline Sampaio.

Medidas simples, como aumentar a umidade do ambiente e deixá-lo sempre arejado, com as janelas abertas, podem aliviar os sintomas. “Algumas medidas são úteis, favoráveis em diminuir essa transmissão, como por exemplo, o hábito frequente de lavar as mãos de forma adequada, constante, frequente. Além disso, tossir, espirrar, se proteger de preferência com lenços descartáveis pra evitar a transmissão do vírus em ambientes fechados”, ensinou o médico Daniel Gomes.
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