De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, André Moron, a maior parte dos relatos que chegam sobre o caso dizem respeito ao relacionamento de André com agiotas. “Falam sobre dívidas com pessoas de Itu e de Campinas. Ligações feitas por pessoas distintas passam pistas semelhantes, mas precisamos filtrar. Se as informações são verídicas, ele estava devendo muito para muita gente.”
As dívidas teriam sido contraídas para que o ex-BBB montasse um restaurante japonês de sua propriedade. As informações chegam por meio do telefone 197 da Polícia Civil, 190 da Polícia Militar e pelo Disque-Denuncia 181. Por dia são recebidas cerca de 30 denúncias, que são repassadas à delegada que investiga o caso. Mais da metade ligam Caubói a dívidas com agiotas.
Conhecido como Caubói, 37 anos, o ex-BBB foi morto com um tiro na nuca após deixar sua casa para verificar barulhos na área externa de sua propriedade.
O delegado André Moron informa que até a noite desta terça-feira (7) nenhum laudo ainda havia sido emitido pelo Instituto de Criminalística de Sorocaba, que atestará o calibre da arma utilizada para matar André, ou pelo Instituto Médico Legal, que analisará a trajetória do tiro e possibilitará informar se Caubói foi morto durante luta corporal ou se teria sido vítima de uma execução, baleado enquanto era mantido deitado no chão.
André Caubói foi morto no sítio onde morava e mantinha um restaurante, na cidade de Alumínio, interior de São Paulo. Ele, que participou da 9ª edição do Big Brother Brasil, tinha quatro filhos, que têm entre 8 e 15 anos.
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