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22 de julho de 2011

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Brasileiros dizem que cor da pele influencia no trabalho, aponta IBGE

Brasileiros dizem que cor da pele influencia no trabalho, aponta IBGE Uma nova pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (22) aponta que a maioria dos brasileiros acredita que a raça exerce influência importante em suas vidas --principalmente em relação a mercado de trabalho.

Denominado “Pesquisa das características étnico-raciais da população: um estudo das categorias de classificação de cor ou raça”,
o levantamento considera informações de 2008 coletadas nos Estados do Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal em uma amostra de 15 mil domicílios. Ao todo, foram utilizadas cinco categorias de classificação de raça adotadas pelo instituto --branca, preta, parda, amarela e indígena --, além de “morena” e “negra”.


De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados, 63,7%, avaliou que a cor ou raça influencia em suas vidas, sobretudo entre os pesquisados do DF --77%, e menos entre os do AM –54,8%. Em todos os Estados, por sinal, mulheres e pessoas entre 25 e 39 anos sobressaíram nessa resposta.


Já o percentual de brasileiros para quem a cor ou raça influencia principalmente no trabalho chegou a 71%, seguido dos que apontaram a “relação com justiça/polícia” (68,3% dos entrevistados), “convívio social” (65%), “escola” (59,3%) e “repartições públicas” (51,3%).

Estudo inédito


De acordo com o pesquisador Luiz Flavio Petruccelli, do IBGE, o diferencial desse estudo em relação a outros que o instituto desenvolveu é o ineditismo de se indagar sobre a influência de algo na vida do cidadão. “Até então as pesquisas trataram de coisas concretas, como saneamento e renda, e agora, pela primeira vez, a pesquisa envolveu a opinião do entrevistado”, afirmou.


Para o pesquisador, a predominância entre aqueles que avaliaram o trabalho como área em que a cor ou a raça mais exerce influência não surpreendeu.


“Praticamente dois terços disseram, em outras palavras, que recebem tratamento diferenciado por questões de raça ou cor; ou que não é contratado por preconceito de cor. Mas são momentos, situações da vida –assim como a relação com a Justiça e a polícia, também citada. Os dados apontam para isso”, concluiu Petruccelli.

Estratificação e metodologia


Do universo fechado de entrevistas, 96% das pessoas ouvidas afirmaram que sabem fazer sua autoclassificação no que diz respeito a cor ou raça. A maioria, 65%, utilizou uma das cinco categorias de classificação do IBGE: branca (49,0%), preta (1,4%), parda (13,6%), amarela (1,5%) e indígena (0,4%), além de “morena” (21,7%) e “negra” (7,8%).


O Amazonas teve o menor percentual dos que se autoclassificam “brancos” (16,2%) e o maior de “morenos” (49,2%). Já o maior percentual da resposta “negra” foi no Distrito Federal (10,9%), onde as respostas “branca” e “parda” tiveram proporções iguais (29,5%).


As entrevistas foram feitas com uma pessoa por domicílio, e 15 anos ou mais de idade, e se basearam na identificação do entrevistado a partir de uma pergunta aberta sobre como se autoclassificavam sobre cor. Os pesquisadores também indagaram a origem familiar (africana, européia, do Oriente Médio, entre outras) e se o entrevistado se reconhecia com uma série de alternativas de identificação (afro-descendente, indígena, amarelo, negro, branco, preto e pardo), além de levantar informações sobre educação e inserção ocupacional do pai e da mãe da pessoa entrevistada.

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