foto simulação |
Segundo informa a Petrobras, o helicóptero desaparecido na
Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, no final da tarde de sexta-feira
transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, auxiliar técnico
de planejamento da empresa Engevix, e João Carlos Pereira da Silva,
técnico de inspeção da empresa Brasitest, além do piloto Rommel Oliveira
Garcia e do co-piloto, cujo nome não será divulgado por enquanto a
pedido da família.
A aeronave, que desapareceu por volta das 17h, pertence à empresa
Senior e estava a serviço da Companhia. Solicitou autorização para um
pouso de emergência no Aeroporto de Macaé, mas, como não chegou ao
aeroporto, foi acionado o Plano de Emergência da Bacia de Campos. As
buscas prosseguem, com apoio de duas aeronaves com equipamentos para vôo
noturno e 16 embarcações. Pela manhã, se necessário, outras aeronaves
serão mobilizadas. Além da Petrobras, participam a Força Aérea
Brasileira e a Marinha.
O pouso forçado foi realizado em alto-mar, a cerca de 100 km do
litoral. A aeronave seguia de uma plataforma em direção à terra firme
(Macaé). Antes do sumiço, o piloto detectou problemas e solicitou
autorização para fazer um pouso de emergência, segundo informações da
Força Aérea Brasileira (FAB).
O desaparecimento foi declarado às 17h15, instantes após o
comunicado do piloto à torre de Macaé. O Salvamento Aéreo de Curitiba,
patrulha de salvamento da região Sudeste do País, foi a primeira a
notificar o desaparecimento e despachou duas aeronaves para o local, que
começarão as buscas no sábado.
Após a solicitação de emergência, como não havia comunicação e a
aeronave não chegou ao destino, o Plano de Emergência da Bacia de Campos
foi acionado. Homens e embarcações de buscas da Petrobras seguiram para
o local. Além disso, um navio patrulha e um helicóptero da Marinha
também foram enviados. A FAB informou que começará as buscas visuais ao
amanhecer, com um helicóptero H34 Superpuma e um avião Bandeirante
Patrulha.
Diariamente são feito diversos voos entre as bases da Petrobras e
as plataformas no litoral brasileiro. Com a descoberta do pré-sal, a
empresa deve aumentar sua frota de aeronaves e transportar mais
empregados até as unidades produtoras que devem ficar ancoradas a uma
distância superior a 300 km da costa.
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