O historiador e autor do livro “Cristianismo. Questões e debates
metodológicos”, André Chevitarese afirma que sem a Bíblia e o
cristianismo, o mundo continuaria a dar grande importância à religião,
mas seria politeísta,
pois segundo ele o culto a um Deus úni se espalhou a com a confecção dos livros que deram origem à Torá e ao antigo testamento, ainda no século 7 a.C, porém, foi com o Novo Testamento que esta ideia se difundiu.
pois segundo ele o culto a um Deus úni se espalhou a com a confecção dos livros que deram origem à Torá e ao antigo testamento, ainda no século 7 a.C, porém, foi com o Novo Testamento que esta ideia se difundiu.
Temos a Bíblia hoje como base na cultura ocidental. Para termos uma
idéia de sua influência, basta voltarmos ao século 15, quando Gutenberg
criou a prensa de tipos movéis e eolheu como primeiro livro a nela ser
impresso, a Bíblia.
Chevitarese defende em suas teses, que se não houvesse sido criado o
cristianismo, culturas, crenças e costumes regionais ainda existiriam,
pois segundo ele, no politeísmo há mais tolerância e respeito entre as
diferenças de credos. Outro fator apontado pelo historiador, é a
ciência, “O cristianismo passou a ver as descobertas da ciência como um
desafio a Deus e inibiu muitas delas”, diz Chevitarese, que ousa a dizer
que caso fosse o contrário, o homem já teria povoado a lua.
Chevitares, ainda faz paralelos entre toda a história da antiguidade e
a existência do cristianismo. Para ele após a criação da Bíblia muitos
dos costumes já existentes na antiguidade foram modificados e adequados
segundo o que conveio aos cristão. Segundo relata e acredita o
historiados, o natal, data que comemora-se o nascimento de cristo, foi a
apropriação de uma festa dedicada a um dos deuses Gregos (Mitra) e que
dentro da Bíblia prega-se o trabalho como dignificação dos homens
perante Deus, mas se sua existência fosse ignorada, o trabalho
continuaria como na antiguidade, separado por elites e servos; a elite
fazendo o trabalho intelectual e o restante do povo o trabalho manual.
Um tanto quanto polêmico, Chevitarese discorre em seu livro sobre sua
real crença em que a Bíblia, veio como empecilho para
o desenvolvimento da sociedade, principalmente, na medicina/ciência
(clones, utilização de medicinas orientais, entre outros vários
fatores).
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