Foto: Getty Images |
Grupo aborígine durante celebração tradicional, em 2010: genética comprova pioneirismo na migração
Um novo estudo publicado esta semana fornece provas de que os aborígenes australianos são descendentes dos primeiros Homo sapiens a deixar a África, cerca de 24 mil anos antes de seus semelhantes europeus e asiáticos.
A descoberta contraria a teoria até agora aceita de que todos os
humanos modernos derivaram de uma única onda migratória, que saiu da
África em direção a Europa, Ásia e Austrália.
"A história genética dos aborígenes australianos é importante para
entendermos a evolução do ser humano moderno. Mas existem duas
hipóteses, a de uma única onda migratória e a de múltiplas ondas
migratórias. Os resultados deste estudo apoiam a segunda hipótese e
mudam o nosso entendimento sobre as migrações humanas na Austrália",
disse Wang Jun, um dos coautores do estudo, ao iG.
Publicada na revista Science nesta quinta-feira (22), a pesquisa foi
possível graças a uma amostra de cabelo doado por um aborígene de
Goldfields (Austrália), no início do século 20 e que estava em um museu
na .Universidade de Cambridge desde 1923
“Esse estudo muda o nosso entendimento sobre as migrações humanas em direção à Ásia e mostra que os aborígenes australianos eram parte de uma das primeiras migrações para o leste, algo por volta de 62 mil a 75 mil anos atrás”, disse o coautor do estudo Morten Rasmussen, da Universidade de Copenhagen, em entrevista ao iG.
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