Martinho da Vila com alunos do C.E. Barão de Palmeiras |
Nada de ‘devagar, devagarinho’ para a professora Sandra Ramos, da Escola Estadual Barão de Palmeiras, em Paraíba do Sul. Admiradora de Martinho da Vila, a mestre, que ensina MPB para os alunos nesse bimestre, foi rápida e logo entrou em contato com o cantor.
Agendou um encontro entre ele e seus 12 alunos. O tema, é claro, foi a história do samba e a carreira de Martinho da Vila. O Instituto Ricardo Cravo Albin, na Urca, serviu de sala de aula para o bate-papo.
Agendou um encontro entre ele e seus 12 alunos. O tema, é claro, foi a história do samba e a carreira de Martinho da Vila. O Instituto Ricardo Cravo Albin, na Urca, serviu de sala de aula para o bate-papo.
“Gostaria de poder fazer isso mais vezes porque eu fui uma das pessoas que mais brigou para que a história da MPB e do samba fosse ensinada nas escolas”, declarou Martinho da Vila.
A conversa funcionou como uma entrevista em que os alunos encheram o cantor de perguntas sobre a carreira e o samba. No fim do encontro, os estudantes interpretaram ‘Devagar, Devagarinho’ e ‘Mulheres’. O jovem Victor Fraga, 14 anos, foi escolhido como porta-voz da turma. “Fiquei bastante nervoso, mas tive uma sensação muito boa em entrevistar o Martinho, que é uma pessoa do povo mesmo”, elogia Victor.
Satisfeita com o resultado, a professora já pensa nos próximos encontros: “Essa é uma experiência que eles não esquecem. É algo indescritível e que serve como incentivo. Já estamos pensando em alguém para o segundo semestre”. A diretora-adjunta, Patrícia Bonatti, faz coro. “Muitos dos nossos alunos moram na zona rural e levam às vezes 40 minutos para chegar à escola. É bom poder proporcionar isso para eles”, diz.
Satisfeita com o resultado, a professora já pensa nos próximos encontros: “Essa é uma experiência que eles não esquecem. É algo indescritível e que serve como incentivo. Já estamos pensando em alguém para o segundo semestre”. A diretora-adjunta, Patrícia Bonatti, faz coro. “Muitos dos nossos alunos moram na zona rural e levam às vezes 40 minutos para chegar à escola. É bom poder proporcionar isso para eles”, diz.
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