Em sua primeira entrevista após ser condenado por violência contra a ex-mulher, Mel Gibson confessou estar resignado, afirmando não se importar se nunca mais atuar na vida. “Eu posso facilmente ficar longe das câmeras. Isso não é um problema”,
disse o ator, que estrelou mais de 50 filmes e tinha uma carreira respeitada como diretor de outras quatro produções – “Coração Valente” (1995), rendeu-lhe, inclusive, um Oscar.
Apesar da resignação, o ator revelou que não está de braços cruzados. Ao site Deadline, ele contou estar trabalhando novamente com Randy Wallace, roteirista de “Coração Valente”, embora creia que “Um Novo Despertar”, dirigido por sua amiga Jodie Foster e que terá pré-estreia no Festival de Cannes, seja seu último trabalho como ator.
Ele também manifestou arrependimento sobre o que disse à ex-namorada nas gravações telefônicas que se tornaram públicas graças ao blog do colunista social Perez Hilton. No áudio, Gibson aparece ameaçando Oksana Griforieva, sua companheira à época, proferindo palavrões e preconceitos.
“Eu estou muito desapontado comigo mesmo”, desabafou o ator durante a entrevista. “Quem imaginaria estar sendo gravado? Quem poderia prever tamanha traição pessoal?”.
Gibson ainda acrescentou, em sua defesa: “Foi um momento terrível, que eu disse a uma pessoa em um determinado tempo e não representa as coisas em que eu realmente acredito ou como eu tratei as pessoas durante toda a minha vida. Eu nunca tratei alguém mal ou de forma discriminatória com base no seu gênero, religião, raça ou sexualidade”, concluiu o ator.
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